quarta-feira, 30 de novembro de 2011

No tão pouco tempo, essa tua ausência se faz sinonimo de quase morte. O silêncio é meu tormento, não escutando teus risos e sussurros, o eu, aqui teu, sempre teu, se sente cada vez mais fraco, louco, sedento e viciado nesse teu jeito, meu peito, nosso amor.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

E o vai e vem, não sei ao certo, sigo por sentir que é bom

Um bléfe no dito, sincero, amada, sentido

Sinto saudades dos velhos tempos, nada mais é como antes, nesse antes, um antes, querido antes, ondas, onde o violão, a cerveja e os pensamentos largos, longos me faziam companhia, um quase instante, eterna companhia. Eram boas as tardes de frio e auto-depreciação exagerada, no que diz respeito a mim, o costume de fato, virou costume. Vida sem graça, insossa, mas ótima. Foi tudo bem, de mal, do nada, um tudo clichê demais, mas no fim, eu gostava daquilo, pensava que gostava, fingia que gostava ... acostumei a gostar.Mas sério, por que eu tô contando essa baboseira? e outra: Por que não sou mais como antes? Será que tudo isso é mesmo saudade é só um boba, breve lembrança? Não sei ao certo, mas acho numa quase certeza que a mudança veio nos braços de alguém, duma bela jovem, sonhada e de nome; Ela. Digo isso pois a procurei tanto, e de todas as formas e tamanhos eu a amei antes do primeiro beijo, dum pedido, nesse estar juntos, e tudo isso que se pode um homem tentar, fazer para conquistar uma mulher, a sua mulher, eu tentei, eu fiz, assim, é, eu fiz. O violão agora tirou folga, dorme em sono profundo por cima do guarda-roupas, a cerveja, hoje, serve como enfeite de geladeira, de nada me valem nos fins de semana, e por fim, em começo, os pensamentos largos, longos, foram entregues a uma amada, essa minha amada, dona de sentidos e sentimentos que são de meu agrado, forma de refúgio, mais uma vez amada, pois ela, não mais me é, que só meu tudo.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Qualquer hora que se passa nessa vida sem você, é como estar numa madrugada fria: os dedos congelam, o medo e o vento batem na porta, essa insegurança se faz mais forte a cada minuto, meu animo vai sendo deixado para trás, e depois de tudo isso, desse breve mas, pesado sofrimento, bebo um pouco de vodka,  grito, peço, rezo para que o divino me traga a mais bela humana, aquela que ouso chamar de meu anjo, aquela que um dia terá um de meus tantos nomes, beijos, aquela que só é, pois nela, e só por ela,  vivo e digo que, o meu sentido se faz, cada vez mais, teu meu bem, teu.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Só no aqui, no agora, e em meus braços. É que eu te peço: por favor, fica.
O corpo, a mente e o espelho, todos, tudo, se, nos renderam aos teus caprichos, desejos meus. Vem, rega meus sentidos com tua saliva, pois eu, rogo por uma vida ao teu lado, senhora de minhas vontades, no vai, tu me veio, e ao certo, fizemos o errado, vivemos apaixonados, enganamos o nosso penar, e depois de tudo posto, a carne une-se ao verbo, o verbo se faz amar: em querer-te, na alma, no berros, e só contigo meu bem, estar.