terça-feira, 12 de julho de 2011

Quereres meu, amores dela.

Deixo-me envolver cada vez mais por entre teus lábios, segredos, é dum egoísmo de amor, no escrito antes, em te querer não mais me bastar, nem sei dizer-lhe o que sinto, o inquieto me abraça, e mais forte do que amar, me vem a certeza, de que meu, teus sentidos, ouvir, é desigual, novo, e que chega em companhia da tua plena graça, única, básica. Ah esse sol que bate, no rosto e no pulsar do coração, entre seus raios e minha paixão, a força do estar longe enquanto perto, e do será enquanto é, se faz ainda mais breve, em vinte, vitrines, de horas e séculos, o desejo mostrado, esbanjado, nunca mais morrerá, sendo quão longo, quão sério, se junta, na braba, dentes e seios, meu bem, minha linda, multiplico por dez o quanto te gosto, um dia, sou sincero. Deixarei teus recados, declarar em sussurros e gritos, embaçar o espelho, e com a ponta do dedo, te mostrarei o que há em minha mente, os planos, teus quereres, e quem sabe, meus sonhos contentes.

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