sexta-feira, 23 de março de 2012

Amando, amar, amado

Te dei as cores, as mais fortes, com o dedo, tu, tão linda, me fez, de volta, em vento, o mundo agora meu colorido era um aonde, eu ia, sem radar, sem me achar, e sim, só me amando. Colocado em meio ao meio, eu me fiz em ciumes, mas ta tudo bem, sereno, em paz no estar, contigo, sem-tigo, e rindo, da vida, viver no fio da maldade, felicidade em noves fora, e sem caber, amar. Tudo e quase nada se abraçaram, um todo, outro lado de ser assim, preferir assim, juntinhos, os velhos desejos por cima de novos sonhos, fechando os olhos, me sente, em fé, de pé, mergulhando pelos muros do querer, você. Foram mil, cem, dois talvez, mas senta aqui, que eu te conto, meu coração é de todo um teu, não há nada que bata, diminua, aqui, o que sinto, por querer sentir, um par, sem divisão, me faço de novo teu, como fui, e ainda sou, mais uma vez, repito o ser, o sujeito, aquele, teu, só teu, amado.

quarta-feira, 21 de março de 2012

É que na verdade as coisas são apenas coisas, mas contigo, as coisas que são coisas, se tornam um tudo de belo.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Foram dias e horas, o mais direto que se era, agora, não se entende, me pego lutando contra o místico, um cavalheiro templário, cavalgando em renas, procurando por seu nome, por dois filhos quase lançados no mercado, colocado em mãos santas, o mês nove de nossos sonhos, acabou de chegar, de me amar. Quando me alugo por alguns beijos teus, revelo a vontade, quão grande vontade, do credo, desse bobo tormento de te ter sempre por perto, nessa duzia de vidas inteiras, eu escolho o meio duma fração, três partes iguais, sementes que brotam por dentro do peito, nada demais. A mulher agora grita por meu nome, nas vozes vindas de dentro, eu escolhi, aprendi a escutá-la, e agora, os dias antes citados, se fazem, e ainda nos fazem, tudo, por, com e para ela: minha doce, louca, casada, amada nesses nove meses dum algo belo vivido, sentido, e assim, sonhado por uma eternidade, e por nós dois, não menos que desejado.

sexta-feira, 16 de março de 2012

E só porque te provar o que sinto, virou sinônimo de cotidiano.
Meu amor, vamos falar sobre o passado depois, porque o futuro está esperando, por nós dois

terça-feira, 13 de março de 2012

Uma conversa para quem se ama

Jeito mole, coração burro, tanto ama, até que se fode. Talvez um novo ditado, meu de fato, mas em caso, velho lema da vida de muitos, de tantos, quase nenhum motivo qualquer, toda razão do mundo, relatos, lágrima, mudanças e ainda sim, do mesmo no antes, estou apaixonado. Acho que Shakespeare me entenderia, diria o que seria errado, e errado, amar em claro, não ter acertos, o pensar em esconder vem do medo, do medo de não se ter nem um pedação, de cabelo, de unha, aquela parte do peito, lábios secos, suor frio, dormência nos dedos, ó amada, ainda sim, meu medo. O eu saber já se foi, o nós ainda vive, e ao berço do romantismo se entrelaça em quânticos, verbos, tangos, mangos, boleros e esses deslizes de nossas tardes de domingo, querido, chato, amado fosse, sábado. Era um louco por ti no olhar, o sentado ali, esperando tua chegada, linda, branca, de pele mutala, por te amar, escrevo tais coisas, me inspiro, respiro você, pois dessa vida a dois, nada se faz tão tão tão, como ainda hoje, no amanhã, uma conversa para quem se ama, essa escolha, uma ainda forte, te querer e estar.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Não quero mais tentar entender, deixo ir, isso aqui, essa paciência que nunca me coube, o tempo, ele, agora se tornara minha unica arma, desse jeito, só quero que, aja, agir, ser como deve ser, do mais, talvez o eu esteja louco, talvez, o eu, só queira um pouco de paz, voltar ao lado, no estranho, inverso, amada, ao belo e no há de fato, isso só assim se faz por que o nós, vem antes do resto.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Só mais algo: escrito, do mesmo, desabafo, sentido

Nem sei mais por onde começo, é meio que confuso, abstrato de idéias, dia simples, porto feliz, cheio de sol e aplausos, entre o do mais, o que não era feito por força, agora, forçado é para se sair um bem, bom dito, alguns instantes de vida, que de nada tem o novo, disso ou daquilo, prefiro o não tido, sem haver, sem coragem, mais ainda, dançando a beira do abismo, embriagado, sorrindo, querendo. Pelo o que sei, talvez esse seja só mais um quase artigo cientifico, um pouco da musica de Chico, e mais, isso de nomes citados, fictícios, fez-se de minha senhora, dona da minha demora, do meu acaso e desse modismo que é amar, querer, e sei lá, mas o que vem, venha. Saber tocar, flauta e coração, e sim, assim do meio, desejar a mão da amada. Agora sem formalismo, com o motor ainda funcionando, eu tento chegar aos mais de cem por hora, finjo ser, faço figa, escolho por onde sei, mapa escrito na testa, no estreito das mãos, se você puder não, me olhe, me tenha, me ache, me cuide, me siga pelo seu cantar,  pois no momento, eu só, escrevo, desabafo, me despeço, fico fora do foco e vou.