quarta-feira, 29 de junho de 2011

Para mim o tal, meu pai.

Me concentrei pouco, as histórias foram claras, lembranças, orgulho e lágrimas, tudo isso era visto, vindo, belo, meigo. Que bom é te ter como meu, acordado, sonhando, um dos mais, presente de meu passado e futuro, dum fundo, de amor e peito, meu amigo, um irmão, aquele rei, me vens dos contos que me conta, sermão, arrocho e aplausos, és mais que tudo pra mim, meu alicerce, melhor amado. O sangue que me corre, escorreu de ti, em forma de carinho e respeito te tenho em mente, no agora, o antes, foi dado, entregue, agradeço-lhe até por uma parcela de vida, sem choros, nem tramelas e dum amor talvez concebida, linda. Em dias trinta comemoram mais um dos teus, anos e luzes, me recuso ao normal, te querer e te amar, como num barco repousado em cais, me envolvo e vivo em ti, serás sempre mais e mais, um mundo, um céu, o homem, meu pai.
Te pego, me apego, não durmo, penso. E agora sim, mais do que nunca, estou apaixonado.
Querer me conhecer? Meio que complicado, nem mesmo eu consegui tal coisa.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Algo de bom, amar.

Um troco, trocado, me deste a garantia daquele amor tranquilo, sincero, real, e talvez abençoado, com sabor de furta mordida, nuca, seio, língua e segredo, em meio a tantas verdades minha mentira se fez, faz em mais, me negar em te querer, obter, comer e tragar, amar, casei. Existir e não se distrair, seguir um reta, algo morto, de bom, migalhas e desejos, nada de concreto, um sentimento, confuso, sério, solúvel e discreto no que inventa, pensa. É como aquele horóscopo que bate no igual do já vivido, abstrato e sorriso lindo, cigarro, café e água benta, minha santa e mais bela, ainda te amo como amanhã, numa dança, aquele refrão do samba capixaba é ouvido de longe, do não se ser, cria, sinta, sempre, encanta. As merdas que falo e sinto, são burrices quando ditas, mas são precisas, preciosas quando quero, te conquisto, tu me tem, te amo, em gargalo e dor, o futuro é seu, tanto meu, nossa casa, carro, livro, livres e de mãos dadas, vamos voar até o mais alto, e nunca mais, mais nunca, cairemos meu amor. 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

E te esperar é me reter, o nego vem do então não te querer, viver, sentir, rezar e amar, em ti, sem ti, coisa toda, lindo ser.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Quando te falo tudo isso, tudo que você gosta, de que insiste em dizer que é lindo, não penso muito, não faço quase nenhum esforço, afinal, são pra você e vindos de você, minha linda, minha mais que inspiração.
Me neguei durante tanto tempo, aquilo, o ser feliz, completo, era tudo meio estranho, distante e até mesmo incompreensível, mas que mudou. O erro de errar foi se indo, te ver era completamente um te querer, fui lá, a luta, te dizer, me enfrentar, tornar minha você, um eu, dois nós, aquele sempre. Escrever não mais adiantou, o olhar já me era página virada, então, o gritar virou arma, amo-te em alma e flor, cor clara, alva negra, bela coitada, dura, mulher e pedra, amada, sonhada, sol e estrela, cadena. Em bom e bobo, um tom alto e fraco, meu sentido, sentimento era maior do que o desejo, não, ambos iguais, frescor, brisa, pedido; o namorar comigo, é, vou ser teu. Num quase, tudo se, me veio, em canto de fala, meu amor, sim aceito, minha linda, seja bem vinda, princesa, do não mais querer, xingar, o abraço, o verbo, no antes, durante e depois, te amar.  

segunda-feira, 20 de junho de 2011

E já se sentia saudade antes mesmo de se ir embora.

Do meu jeito.


Não me convença que eu desisto, o em vão, então, fingir, esquecer, e agora viver um conto de dois, é tudo meio bom, inteiro confuso, real, como imaginei, real. Acabo de abrir o guarda-roupa, e lá , só minhas coisas estavam, nada de mágico, eu sei, fui tolo em procurar um novo mundo, algo a mais, um piano, duas cartas, dez livros e nenhuma fada. Largo passo para três mudanças, familia nova, intruso, amigo, irmão, homem casado, guardado. Num instante vejo o sorrio do telefone, sua voz, meu ouvido, dedos, cerdas, tesão e desejo embutido, me dá a mão, um martelo pra bater, e acaso, aquele beijo, meu escondido. Concerto roupas e almas, lama talvez, cozinho teu juízo, o que não uso, fica pra quem quer, precisa, pobre capitão, o navio que afunda, futuro também, o presente é enfim, nem verdade, nem mentira, no meio, quer dizer, nada, nada por mim.

sábado, 18 de junho de 2011

Não, não sou eu. E agora o que era triste, é quase nada, apenas um casca. 
Ela: Posso te amar?
Ele: Bem, você deve. Porque no meu caso, sinto que hoje, te amar não mais me basta, preciso de você, preciso que sempre aja o nós, preciso.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Minha droga, meu vício, ambos, você.
Sendo muito e tendo pouco 
Cartas, fotografias, uma faixa de cetim, nela, nossos nomes, um elo, uma letra, uma lembrança, aquilo que ainda é falta, que se é complicado. Embriago-me com os teus talvez, um teste, desafio, e mais uma vez, estou aqui, na mesma etapa, num trainee de paixão, duvidas e paciência. Quero tanto e de tanto querer, no de longe, me toca e te canto, eu a vejo como a mais linda, dum cargo superior, no controle do que sinto, e o que sinto, são só saudades, nem te ouvir mais me basta, um sim que supre, minhas e nossas necessidades, preciso, preciosa, de ti, debaixo da cama, aquele velho sapato, me escondo, não nos sabem, vivo contigo, sem-tigo, meu amor, meu futuro, distantes, e ainda sim, não separados.

domingo, 12 de junho de 2011

Vindo de dentro.


Era tudo feito de coisas banais, sempre o mesmo argumento do estar só, incompleto, o medo de se entregar, aquela coisa toda de esperar um tempo, quase assim, num bloqueio de felicidade talvez, um receio de amar. Os dias se iam, aquela dúvida esvaia-se como pó ao vento, desdenha de carinho, adeus de sofrer, e uma merda de sentimentalismo que me corrompe, que me vem forte, leve, lindo, é, tentei desistir de ti, mas isso só me vinha, quando não te via, os olhos sentiam falta, o coração não mais servia, mas tu veio, mais uma vez, tu me veio, me abraça, pois te quero, já sabem, te desejo, amada, chorona, sonho surreal e necessário. Esse dia é nosso, não em compromisso, não efetivo, mas no sentir, gosto de lágrima, escorrer de beijo, vamos tentar, falo baixinho no ouvido do teu coração: meu amor, vou te proteger, ei, repito que te amo, preciso de você e tua confissão, se fez naquele meu, nosso abraço, relaxa, sente, me empurra, agora sim, te tenho como nunca quis, mais que Helena, Eurídice e Pandora, receberás carinho e paixão, no enfim de ser seu, me entrego de vez ao teu conjunto de imagens, dois só, um não, aquele sim, minha princesa, minha deusa, meu colibri.

sábado, 11 de junho de 2011

O voo agora é mais alto, ainda nada de concreto, necessário, lindo, suave faz de conta, delicado. Eram berros e lágrimas, um medo de criança, forte brisa, um nego, meu sim, insisto no querer, interligo, espero , voltar pra casa, um amor, que vive e morre, doce frio de Buenos Aires, calor do suor, pétala, estranha, louca, fugaz e bela. Dois ou três sussurros, um oi talvez, difícil de se ter, hoje fico bem, feliz e na vontade, aquilo que ainda não se é, um conselho, uma frase, meu ser, teu beijo, você.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Vá voar com o vento que só lá você existe 

Minha fase do "tanto faz" acabou de chegar, e acho que ela ainda vai ficar aqui por muito tempo.

Se dos males, do mito, do real; ela.

Coloquei minha melhor roupa, te observei por alguns minutos, e longe daqui, com dois ou três marcos no bolso, te apostei, bela cidade essa tal de Frankfurt, um sol que nasce e morre no leste, que dure o tempo que você quiser, mas o maior lance foi o meu, melhor e mais sincera aposta, minha, é, um dia te levo pra casa, comigo. Escute bem, ouço gritos, de fome eu acho, de amor real, estive vivo sem viver, mas escuta, sei que tu esperou, então, mesmo na contra-mão, vem comigo, me habita, descansa, acredita. Ora, sei que como Epimeteu, erro em te amar, não és do meu jeito, tuas qualidades são vindas do Monte Olimpo, mas te darei a minha caixa de segredos, ah minha Pandora, a primeira e mais linda mulher, em alemão e grego, bom tom, é claro, aqui e no passado, eles sabem que eu te quero, te olho e babo, te compro, e mais que tudo, te espero minha amada, te espero.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

No adeus, ela me olha e diz: "nunca me espere, como também, não perca as esperanças". Foi bem assim, é, nada mais.

domingo, 5 de junho de 2011

Que fique bem claro, nem eu, e nem esse mundinho em que vivo são normais.

Tudo aqui é real, feito dum mundo meu.


É feito de algo diferente, nos sentidos sem sentir, o composto, de grãos e pérolas, porcos, nada do convém, tudo no condiz, troco, esmola, alma e beijo duma meretriz, linda. Vem da danação de brados e bravos, viúvo solteiro, confuso, desajeitado. Um lugar de maravilhas, no invés do contrário, particular dos ingressos, em bom, no carro, o que está em falta, aberto e aceso, a placa, o letreiro e o cigarro, tudo em conjunto, sistemas, bola que rola, moça que dança, torta, séria, engraçada. Agora um mundo, de encantos e encontros, meu e de meus chegados, amigos, irmãos de escolha, mulher que me tem, me joga e me clama, como eu disse, é particular, é de inverso, mas de um todo meu e teu, um novo, velho atrás, ali quem vem, os convidados em três mil passos, cegos, alegres, surdos, ilesos, amados.

sábado, 4 de junho de 2011

Um outro, mesmo eu.

Escuta! Tum-tum, tum-tum, é, meu coração ainda bate, atrofia, não lavo, mancho, sinto um ritual, dez sentidos ou mais, minto, mito e desejo, sem poderes, eu te peço, me dá três motivos, quatro talvez, pra mudar, ser como o mundo quer, digo não pra mim, pro meu ego e meu trabalho, imensa jornada, treinei, dei um aval, aqui, o abilolado espírito escondido, se libertou de vez, forte, místico, mas que só pode conceder pouco, no muito de uma felicidade, a pequena parcela que tenho, me agrada, me satisfaz, não e fim, lado bom, maior que o ruim, jardim, apartamento e silêncio. Carinho e beijos, simples, acordado, e com amor ainda mais caro, mais leve, e raro, corro atrás de luvas novas, cortei a barba, fiz o cabelo e me apresentei no teatro municipal, mundial de rua, de roubo e erro, bailo, canto, entrei, um show, um só espectador. Meu bem, de outra pessoa, manhã de sol e geada, cama e banho, nada de nada, tudo, meu café, minha linda, meu pijama, não quero mais acordar, me faria e me faço ainda o melhor, sem graça, homem, menino, sorriso, alegria estranha, sem coisa alguma, sentido.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Aquilo tinha que ser, era pra acontecer, e foi. Vida capotada, um empurrão talvez, quatro anos se passam, uma nova chance que fica, se concretiza em questão, lembro, volto, sinto e agradeço. Um tormento de duvidas, mudança de dias, caráter, devoção e pecado, a queda me trouxe um bem, a ferida não mais se mostra, dor de instantes, sorriso de horas, amigos, vinho, familia e porres, no bem e mal, tudo provado em intenso, profundo, novo, e mais uma vez, é, agradeço. No disso, nem sei, eu escrevo e choro, não, não são lágrimas da trama passada, sofrida, mas sim, do que ainda se vem, do não saber da surpresa gostosa de se ter, respirar, e ainda, procurar um motivo, querer e amar, rezar e ouvir, respostas. Sem saber como, eu vou indo, não mais pergunto, nem mais quero saber, já era, foi contado, águas turvas, passadas, um acidente, tragédia que se sabe, mas à um Deus que me deu, chamou, e gritou meu nome, não desistiu de mim, assim eu o devo, rogo, me curvo, e ainda hoje, amanhã, sempre, agradeço.