domingo, 29 de junho de 2014

Em segredos dos passos, dos sonhos

As coisas aqui ditas, em verbo e fala, foram construídas em cima de um talvez amanhã, que de fato, nos faz presente em vida um do outro, do que virá. Tu me vem de charla antiga, eu, agasalhado com teus "bons dias", me entrego sem a mínima vergonha, do mais puro, da forma mais óbvia e alucinante possível, deitando ao sol, girando feito planta, quadrado, rasgado, em rosto, sem resto, contigo. O arcaico se faz no cortejo, e o nosso presente que realiza e alimenta o futuro, se faz cada vez mais sem rejeição, breve, bravo, no peito e nos gestos, no teu jeito. Me limito, em legitima ordem sacra, e guerrilha de coração, dos nossos filhos, e das contradições do tempo, do querer, e ir, vir, nos vem. Vou me rogar e regar os sentimentos que virão, disso que ainda não sei, dos bons acontecimentos, teus e de mais ninguém, vamos, vemos, e vendemos a parte ruim, quer dizer, jogamos ao mar, ao vento, aos porcos, tuas pérolas e meus poemas, tudo que for preciso, aqui ou em Bolshoi, eu queimo, me disfarço, nos nego, menos que seja o belo, dos lábios. Dança bailarina, de forma rente aos nossos sonhos, dos pedaços que me tocam, dos pecados que vivemos, dos teus pés de porcelana, e daquilo da alma, minha boca e mãos, tudo em junção, um duelo contra o resto, estaremos em vida nos amando, em peito, terço e brisa, eu não mais te quero, pois de certeza, já te tenho.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Por quanto me insultas? Sabes que sou mortal, falo com baixeza e imoralidade, nego-me em sentimento que tenho, te venero por tão perfeita que sois aos meus olhos e, que meu coração não suporta mais as minhas falsas negatividades para contigo, amiga, deusa mais que adorada, amada.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Zombando dos pecados e do meu acaso, dos dois ou três passos, pedi um drink e um novo alguém, no aqui, me pegando em meio a necessidade suave do pelo menos trocar algumas palavras soltas, das conversas curtas, e do te desejar o melhor do dia, pois de fato, o meu melhor em mim, do meu dia em vida, era pois justamente o velho e simples "oi" que tu nos dava no inicio de tudo, era como o gêneses das boas sensações, coisa de intensidade, da falta de vergonha e de vontade sem igual, único. Me dei sem embrulho, da forma mais clara e direta, em direção de arma fatal, de sentir estar vivo, mas morrer de saudades, em meio tempo de três ou menos minutos fora do alcance, do peito, dos lábios, e das danças sonhadas na cerimônia, de batismo e casório, causados em plenitude perfeita, simetria sem defeitos, ou quase isso. Eu te desenhei na ultima folha do meu caderno, mas em todas as páginas da minha vida. Corrigi vários defeitos, e fiz jus ao dez tirado em matéria dos oitenta anos, do te, nos fazer feliz, felizes, nas lacunas obrigatórias, teu nome preenche o resto, e contigo, sem-tigo, nada é sobra, se completa, tu, me completa. Espero e rogo que tudo se resolva, o mar, a via láctea, os corais e nossos filhos, em dia de quase morte, sem saber dos teus passos, rodopiando no não desejar mais que isso, viver assim, por e com, você, bem assim, no nosso tempo.