Sendo o quarto numero primo, um numero natural que segue o seis e precede o oito, entre a quantidade de vidas exageradas, os anos de azar e a mais pura perfeição, eu me coloco por cima, ao lado, em meio meu, nossos, pecados capitais, virtudes terrenas, amor quanto, talvez divinas. No antigo e no moderno, atarefado, doido por um beijo, um bocado de maravilhas, manifesto das artes, dias de cinco semanas iguais, vividas e danadas, ainda sim, com agua na boca, desejada, por bocas de anjos que moram nas colinas de Lisboa, de Roma, dos sacramentos, beirando o rio, na casa de meus amores. Vamos casar, nos unir em pele e carne, deixar o que se diz, no que se mete na mente, minhas igrejas, todos os santos e essas velhas moças não sabem que, no fim do Mediterrâneo começa o mar Cáspio, entre dois há um, sentimento e concordância verbal, nos lábios e no fogo, o que, quem vem de dentro, saindo por trás da nuca, sentido do cheiro, nos bolsos, braços, olhos, palavras não ditas, cantadas por Nana Mizuki, menos e mais, noites desfiguradas, e o eu aqui, vivendo sete meses, sete sentidos, por e com, no ardor de se querer mais, um unico alguem, não mais que minha amada, eu e você, só, minha ela.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Me afasto de mim, do controle e do estrago que já foi dito, um homem feito, falta de respeito e de explicação, um só par, dois bobos e o juizo final, que não faz, nem sentindo, nem segundo, fico e canto, até clariar, sinto. Meu El Niño particular, me esquenta, que tormenta, um bom, meio beijo, e aquele breve calor, madruga em voz e leito, caminho de perdas, migalhas de algodão doce, um tudo sou, real, mesclado e abstrato, prometo, do jeito que for, preciso, é, eu preciso de ter, ser, teu. Só me trás na bagagem, longos, dias e vestidos, não me abrigo, te obrigo, lábios de pudor e batom, nosso querer, cheio de quereres teus, e uma diferença de tudo que temo, em, fora do comun, eu só não sei se sei, um pingo, duas chuvas, o eu demente, apaixonado, com você, no infinito, minha vida contente.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
domingo, 8 de janeiro de 2012
Amar contigo, gostar do resto
Gosto das conversas longas no meio da noite, ao meio dia, três horas inteiras. Gosto de abraços, sinceros, apertados, que no invés das lágrimas, dão lugar a falta de ar, ao conforto, aquele sossego. Gosto de sorrisos bobos, vindos da alma e deixados na mente, levados pelo vento como pétalas, lembrados na memória da pele. Gosto das palavras ditas em verbo, no mal do bem, depois do que se é ouvido, se sentir, não estar no antes. Gosto do gosto de beijos suados, depois do décimo, ainda sim o primeiro, o mais mais. Gosto de continuar sendo o amado, sendo feliz, o grato. Gosto do grudado, junto, um só, vinvendo colados. Gosto de afagos, do alguém desses, do estar e viver por, gosto dos nomes e sonhos, gosto dela na soma do nosso, gosto por querer, desejar, gostar, por ela ser, mas que no fim, sem fim, é só amar contigo, e gostar do resto.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
De tanto me prender ao nosso, ela me faz livre
De certa forma fui condenado, preso aos teus braços, uma chave feita, moldada em promessas e desejos, foi colocada no meu, em mim, e entregue, deixada de lado, por cima do peito, no canto da boca, o eu, se entregou aos sussurros de uma só vertente que é querer ainda mais errar o alvo, chegar perto, e sentir o porque, o do mais, mais. Me deram oitenta anos, uma vida quase não mais minha, uma divida paga, e depois eu estaria livre, de volta pro mundo, volta e meia, não mais quero ser como antes, essa prisão me fez bem, aqui dentro, sou bem mais livre do que lá fora, do que com outra, momentos de um ser, sereno, seremos. É o que sempre digo, nessas grades de amar, eu de fato quero estar, ser o rel, o detendo, aqui, lutar para não conter, contar, os dias que virão, dos comentários postados na pele, e por ultimo, dos filmes reais, vividos em Casa Blanca, sonetos de Shakespeare e essa essência dos nosso agrado, nesse nosso amor, que nos leve.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Um pouco do velho, numeros e muros, tantos quantos, quero muito, o nada, do berro que grito, marcinha de carnaval em becos claros, cheio de rosas, cheiro da espuma, do beijo. Deve haver sentido, deve também ao dono do bar no meio, do peito, do mundo, daquele verbo no passado do presente, no real, ser forte não vale, e ainda que futuro nada tenha, andar sozinho não é tão simples quanto parece, parecer, sentir, mentir e talvez, é, esquecer. Eu vou me reter, transmitir algo bem mais, não menos, sei lá, acabei de dar dois passos para tras, uma senssação proporcionada por um estado de alerta, um receio, mesmo que seja o certo, sacrificarei os erros, vou me adaptar ao feio, pé de coelho, falso espelho, força de pecados, um rosto de Narciso, algo não de mim, mas sim, só do alheio.
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