Tantas mudanças, iguais, repetidas, duma coisa, não querer, de outra, era ter, talvez ter, e simplismente deixar pra lá, vir pra cá, ver pra crer. Sempre fui o alguem abstrato, aquele desconhecido, aquele que vivia sentado esperando por uma carona em meio aos sentimentos alimentados, alienados, por esmolas de bebidas e de devaneios, uma busca implacável, um tormento familiar, e ainda sim, um costume necessário. Minha vitalidade, validade, minhas histórias, minhas mãos, nada era como antes, tudo de lua e saco cheio, apenas era, era. E isso que chamam de forte, não mais me cabia, cabendo, cabimento. Até que, um dia, aquela menina entra em cena, sina do vestido preto, do corpo delicado e de meu desejo louco, ego, eco que vinha dentro do peito, e a chamava desesperadamente, mas que em vão, pois ela, minha agora rainha não ouvia, e o eu ainda ali, ficara vazio, escuro, e canalha. O mal, o dia de chuva que havia em mim, aquela tarde de domingo, e os outros que me olhavam só, sozinho, aquilo de muito, se ia aos poucos, mas ela não sabia que esse, eu, o cara dos textos, dos cinco por cento, se escondia por trás do nada, de qualquer coisa, qualquer uma, mas que de todas a formas e tamanhos, a amava por dentro, e ainda como antes, não se sabia revelar, sentir ou sair. Foram mil e uma noites mal dormidas, mil e nenhuma outra esquecida, tudo planejado, tudo mal contado, tudo virando meu, e ela, até que fim, no fim, minha. Hoje, em dia e sonho de ambos, vivemos nos ultimos e mais largos espaços destinados a uma paixão dura, sincera, de sangue e vontades, puras, futuras, sérias, invejadas, erguidas, gostosas, e que por nós dois, mais do que nunca, e nunca, apenas, amadas.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Duas vida, uma só verdade; te querer.
Minha fome de carinho desde já, me consome, consumo, eu amo, preciso. És para mim, dona das roupas, unhas e sorrisos, meus, teus, de nossos netos e sonhos, lerdos, bobos, altos em paixão e carne, gritos que rompem essa tensa trégua com essa saudade de ti, minha mais do que, se quer, quereres, mulher. Os dias se vão, e esse estalo que se é escutado ao longe, me vem como peso, de alma e tempo, relógio que bate, tum-tum, oitenta anos de vidas, os dois, nunca devem ir, por ter um peito de tic-tac, coração que te atende, me esquenta, pois viver em mim é teu destino, é de meu agrado, tudo em e para ti, se estando longe, se longe, e se perto, mais perto, afago, clamo, beijo, ainda mais, e sim, só te quero.
domingo, 25 de setembro de 2011
Meio tonta, torta de maçã, já se é tão bela, companheira, cumplice, insistente, doida, sincera. Se é tão tudo, mais uma de tantas, e que agora, veio, fica, e me faz rir com gosto, eu gosto. Do antes desconhecida, em instantes fez parte, da conversa, dos segredos, dum dia, dessa historia de vida, é minha queriada, você, faz parte. Já se foram os dias chatos, o aqui escrito é um pagamento desse sentimento, de carinho, calor e abraço, nesse momento, no aqui, no hoje, horas e curtos, curtas horas, é quase tudo, tudo num nada, é mostrar para todos, o que sinto por uma ; grande, guria, mulher, e mais, amiga.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Se for por você, eu faço.
Por ela luto, espero, imploro, tento, juro, confesso, vou, nado um rio inteiro, chego, cresço, diminuo, durmo, sonho acordado, pinto e bordo. Por ela sou, creio, quero, planejo, alcanço, me lasco, grito, bato, esperneio e choro de felicidade, saudades. Por ela faço tortas e monumentos, caminho quilômetros, ignoro, enriqueço, prendo, liberto, por ela dou piruetas, conto contos esquecidos, crio uma nova palavra, um novo jeito, decreto feriado, e luto em guerra de terceiros, de farrapos. Por ela mato, abençoou, rezo e peço, boa novas, seja bem vida, por ela, tatuoo nomes e borboletas, construo pontes, destruo muros, por ela tento melhorar, respirar, envelhecer e ser, por ela, nesse ápice, entrego minha vida, tudo que seja por ela, não mais que ela, minha amada, minha criança singela, minha linda.
domingo, 18 de setembro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Um N de sentimento.
Num encaixe de sentidos, o mais aguçado era a visão, ver-te, depois o tato, vinte, olfato, tente, e ainda sim, o melhor; sentir o teu gosto, teu rosto, tudo, tudo isso que é capaz de arrancar a paz de um homem, e que, sem nem desejar, querendo, encravas-te teus lábios em meu peito, na alma. Aquilo antes atraido, era agora, mais do que preciso, vivido. Ah essa grade que me prende por um ser, essa dos risos e sonhos, prazeres, essa que veio pra ficar, que ouso chamar de minha, essa, que em altar, mais do que nunca zelada, essa, morena bela, magra, essa que acaba de inventar o que há de mais forte, leve e sincero, essa, que agora, ultrapassa aquele, esse verbo; amar.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
É bem assim, é ser amiga.
Era para ser, foi bem assim, e até agora está dando certo, um sentimento que veio ficar, e sem avisar, se tornou necessário, e nesse assim, aquilo que chamam de amizade se faz em meio de dois, bobos, lerdos, loucos, sinceros. No hoje, algo de confidente, de segredos e devaneios nos juntam mais e mais, é tão, tão bom saber que a tenho como minha, nos cacos e brasas, um durante, a Durand, se fazem sólidos e únicos, e que no fim, sem fim, isso, disso, sentido, vivido, querida menina, me faço grato, por estar contigo, em-tigo, em mim.
Mesmo sem ser, ainda somos nós.
Acordei, e em três acordes, tentei com o meu cantar, dizer-te um bom dia declarado, num quarto fechado, me mostrei confuso, incerto, por sentir aquilo, aquela que antes nem era, agora seja, talvez eu tente, mas deixa, sei que é, sou, sei que nem sei. Vai, tira o que quiser de mim, bem assim, tira meu ar, me aperte, me cobre, cubra, meu todo teu, eu-lírico, minha rainha, espera o resto, de minhas mãos, teus súditos, e os ventos que vêem do pulmão, isso tudo que te completa, que me faz bem, te, ser feliz em meu pranto, és tanto, tempo, escrita de voz, é sim, só somos nós.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Aqui, bem onde tudo parecia tão igual aquele sorriso me veio, chegou, aquilo que se sentia, ficou, mas que agora a mesmice em adeus, se faz em festa, fresta de luz, és o que já era, para mim, minha mais unica mulher, em teu poder, minha ex-tristeza, e que só nisso, só em ti, contigo, teus pés, me conduzem , tua boca, uma pele, os dentes, esse cheiro, nossa beleza.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Agora, talvez o fim não mais exista, e aquilo que chamam de cedo, já se foi, se esvaiu ao vento com teus cabelos naquela noite, de danças, brigas, instantâneas, loucas e bobas, como nossos sorrisos ao canto do quarto, do peito. Nossos melhores defeitos estão, nesse instante de mão dadas, o circulo nem mais se abre, vida, vem, me ame, me chame de seu, e o ego, eco de quando grito teu nome, só revela-me a saudade maior, de ambos, tangos, e que no fim, é o que mais queremos, um pelo outro, sentir, amar, estar.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Faz de conta que é, um faz de conta.
Num lugar, meio que escuro, estranho e tão familiar, o trem que ali passava, atrasado estava, mas enfim, chegara na hora de maior dor, o maquinista não robusto e muito menos belo, diria palavras de amor ao ouvido da moça, e essas coisas, apenas coisas, essas, que desciam como lágrimas, vindas da mais linda e mais séria guria mulher, serviam como um selo, o elo, e três meses depois, juntos estão, a moça e o maquinista, bem ali, no vagão do faz de conta, felizes, amantes, nós dois.
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