sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Faz de conta que é, um faz de conta.

Num lugar, meio que escuro, estranho e tão familiar, o trem que ali passava, atrasado estava, mas enfim, chegara na hora de maior dor, o maquinista não robusto e muito menos belo, diria palavras de amor ao ouvido da moça, e essas coisas, apenas coisas, essas, que desciam como lágrimas, vindas da mais linda e mais séria guria mulher, serviam como um selo, o elo, e três meses depois, juntos estão, a moça e o maquinista, bem ali, no vagão do faz de conta, felizes, amantes, nós dois.

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