Nada com nexo, sexo, tudo sem fim, sem mim. Fingir é o que faço de pior, desdenho porque ainda quero, busco, vou até a fonte, trago, ouço, uso. Provando o cheiro com o paladar, sem, cem língua, eu me alimento, na fraqueza, de quem, do que não tenho, o suor, o olhar, é, auto teor, não de álcool, não de química, melhor se fosse, mas sim, de carne nem alma, só talvez. Abuso, acuso, a lá fogo aceso, eu quero, me beijo, na tensão, intenção de encontrar, o que é só, só nessa merda de desprezo eu vou achar, desespero, destruo, desapego, um tiro à queima roupa, a morte do orgulho e o dizer de relatos infinitos, não ditos, nem mesmo atingidos.
quinta-feira, 31 de março de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
Nem mesmo eu sei.
Rogo, peço, clamo, danço. Entre o santo e o profano obtenho minhas conclusões, o certo, o errado, tudo tem seu preço, caro ou não, me confundo na felicidade , me aqueço na frieza e dou gargalhadas do sol, um dia chego lá, ao mais alto dos céus, na mais breve satisfação. Falo nada, nem me importo com tudo, realidade com mentiras, caminho sem lógica, minha vida é assim, como um cego mudo, eu vejo o que não me agrada e não falo o que não me convém, só ouço e desejo, reclamo, sinto, do mais, só amo.
terça-feira, 29 de março de 2011
domingo, 27 de março de 2011
Lugar nenhum ali.
Vou içar as velas, esperar o vento do destino, e deixar meu barco carregado de sonhos a deriva, por algumas horas, por uns dias, por nada. Atracarei não sei em qual ilha minha, viverei lá por um bom tempo, renovarei minha imaginação e depois, depois do efeito fenix, eu volto, volto outro, volto o mesmo, volto pra lá. É, se eu pudesse agora sair daqui, seria assim, seria bom, é preciso.
sábado, 26 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
No invés do resto.
Na condição de ser normal é que não me mudo, sei lá, mas foi tanto trabalho, tantos detalhes, sub-julgados, concretos, quebrados, é, tantas opiniões certas ou não pra que eu chegasse onde estou, o que sou, pra que vim. Eu temo, temo a modificação do humano que ainda me resta, do que não quero ser, do que já fui, do que eu serei, enfim, atendi os meus pedidos, reorganizei planos e conversei por dias e meses com o espelho, refiz antigos erros, no mesmo tempo, em outros acertos, nenhuma lembrança nas altas horas do quase amanhecer, toda cidade em sono, me pego aqui, de luz e olhos acesos, na ausência de críticas, eu ergo meu mundo, recuso adaptar-me a regras que não são minhas e a uma pseudo liberdade obrigada. Expondo a sede de justiça, de viver em meio as minhas verdades, eu sigo até o fim, sem fazer cara feia, sem questionar, de fato, eu não, o que quero é a felicidade coletiva, o baixo ego, a alta satisfação e a existência do não existir, do adeus e do transforma-se, em alma, em pó, em flor. Sei bem, nem tudo é assim, mas por favor, deixa eu fingir, deixa eu curtir, deixa eu ser, deixa o que é.
terça-feira, 22 de março de 2011
Ambos em quase domínio.
Esses encontros, meus marcados, são coincidência demais, acaso de menos, no que sinto, no que faço, em que só pra você meu palhaço monta o picadeiro, faz um espetáculo particular, tenta te esnobar, ergue a cabeça, tropeça no orgulho e no fim cai em teus braços, aos teus pés. Sento, te olho, me apaixono, me aproximo cada vez mais da tua boca, do teu pescoço,do teu queixo, me deixo levar pelo desejo e pela perda da vergonha, tudo é de lua e você sempre se entrega por instantes de quero mais. Me usa, eu gosto, você não me tem, eu quero, vou atrás, tenho culpa, não ganho, me provoca e volto ao antes, ao que não foi, ao eu maluco. Elogios e tapas, esporros e carinhos, tudo isso está em contrato, eu cafageste, você sínica, a inlucidez e o ciúme, a verdade e o apego, mas que logo com um quase adeus, um até breve forçado, outro agarro, outro beijo, outro então, despreza, xinga, briga, chega, do mais, sem saber, na despedida um nada, um simples, um longo abraço.
sábado, 19 de março de 2011
O cedo quebra com a lógica de um tempo, seja determinado por nós ou por DEUS, tanto faz, só se sei que quando se vai antes do imaginado, antes de acabar o contrato redigido pela vida, e mais ainda, antes do adeus necessário, isso me acaba, penso, deduzo, me complico. Porque tão jovem? Porque assim? perguntas e mais perguntas aqui, agora, e a resposta é nada mais que lágrimas secas de dor, de perda e do talvez destino. De fato, seria bem melhor a existência do não apego, deixar pra lá e não sentir nada, não dizer nada além de um simples até breve, vamos nos encontrar, eu sei, é certo, é inevitável, é do meu agrado. Eu preciso saber, ou ao menos entender essa razão sem razão de se ir embora e não mais voltar, de se descobrir que se vai e não poder fazer nada além de rezar e pedir, pedir pelo menos um bom lugar depois daqui, depois da partida, e como um ferida que nunca irá cicatrizar, você se vai, se perde entre asas e choros, paz e caos, momentâneos ou não, isso é mais do que eu sei, do que eu quero, do que jamais desejei pra alguém, pra mim, pra ela.
sexta-feira, 18 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
D'escrevendo
Faço credo de que a escrita afinal, é parte de mim, pretendo assim com o que mostro em meus rabiscos , dar asas a minha imaginação e inspiração, publicando textos em sentimentos, sabores, aromas e visões, eu não me vejo como artista, mas como um tolo que tudo espõe, querendo o realizável, recebendo elogios, e tendo apenas surpresas do que nunca fui.
terça-feira, 15 de março de 2011
Faz parte do meu jogo ficar entre o real e o abstrato, entre as bolas de gude e a possível terceira guerra mundial, entre a filosofia e o segredo, faço as pazes com o tempo crendo que ele será benevolente comigo, talvez a sua resposta seja não pra muita, pra tantas dúvidas, mas o acordo é: creio até onde der, do mais, viro pagão, é, volto a me obedecer. Quero ver as coisas que passam na televisão, quero aceitar, ser, suportar e nas pequenas coisas, que valem mais, me deliciar e voltar cheio de histórias não vividas pra contar. Vou fingir que tudo é bom, vou desejar que o amor supere as desavenças, e me colocar contra a parede pra ver se base da pressão me decido de vez e sigo meu rumo. Eu não andava por aqui por acaso, não por mal, não por nada, sempre quis uma resposta, um carro, uma casa na beira do lago, um alguém que goste de flash back, e no fim tudo sempre estará aqui, por aqui, por alegre. O fim está chegando, não o meu, pelo menos espero que não, mas sinto isso, o fim de todas as confusões internas, agora é só esperar por intervenção divina, pois lembro-me muito bem, se não foi não é, DEUS está do lado de quem vai vencer. Vou está aqui quando isso acontecer, sim, eu vou fazer acontecer, vou temer se acontecer, nada vou fazer. Sei que os anos vão chegar e em cada pegada deixada pra trás algo vai me mostrar um jeito de encontrar o que me falta, o que me compõe, o que sei, o que sou.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Em partes, areia movediça.
Menina um pouco descuidada, meio indecisa e viciada na inocência, diz que não já planejando como seria se sim, as vezes, fecha a porta para um sentimento Feito De Prazeres momentâneos sem perceber que sua janela está aberta, escancarada, tentando ter paz, querendo sair de onde não deveria ter chegado, assim, de volta ao meio termo, ao invasor, ao seu cidadão estrangeiro. Faz de conta, reza, come, e erra novamente, se deixa levar por pesadas palavras e leves sorrisos, falsos sorrisos, reais despedidas. Mas de fato, em sua fraqueza, eu encontro força e beleza, sinceridade e recomeço, fazendo dela mais um alicerce meu, mais uma melhor, e necessária figura feminina, linda em seu pecado, singela em seu eu.
sábado, 12 de março de 2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
Life.
Acho que ganhei pontos com você hoje, sei lá, mas eu ri tanto contigo, me fez sentir leve, os instantes ficaram melhores, o que era escuro já não é mais, tudo mudou. A maioria das vezes, logo depois de começar a viagem eu sempre pedia pra descer na próxima parada, de fato eu não sei o que foi, o porque de hoje a mesmice ter ido embora, é, de agora em diante vou tentar entrar no teu ritmo, sendo tango ou valsa, eu te sigo, e vou me igualar a você, fazendo bem ou não, vou me adaptar, vou dar valor aos teus momentos felizes, vou sorrir mais, e vou esperar o que se deve, o que é importante, o que é de mim, o que é seu. Vou mudar pela mudança, por ser tão boa comigo, por me escutar entre gritos e sussurros, planos e acasos e um quase adeus.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Se acolhe em meus braços, diz a verdade, destrói essa cortina de ferro entre nós, tanto receio de tua parte, enquanto em mim não há precaução, me entreguei, mesmo em sonhos, eu sei que te tenho. Segredo, surpresa, carma, meio termo, desafio, tudo em torno de ti, e eu de fora, só esperando a hora certa, acreditando que ela possa existir, porque eu sei que te tenho, mesmo em sonhos, eu sei. Nos últimos dias tento viver como antes, sem me preocupar com o amanhã, mas o meu hoje é você, as minhas noites de sonos perdidos são para e por você, e mais ninguém. Essa sensação, impressão e até mesmo ilusão de te conhecer mesmo sem saber teus gostos me faz com que eu siga em frente, mapeando o acaso, desvendando a sinceridade em teus sorrisos, e desejando que no fim, mesmo entre marcas, cavernas e desespero, eu te encontre, banhada em ouro, pois de fato, você é minha jóia, e por mais que demore eu sei que vou te ter, mesmo em verdade, eu sei, você já me tem.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Minha sorte ELE mudou.
Em um momento de adoração, uma cena passa diante dos meu olhos fechados: um rapaz que chorava aos berros , em um banco de praça abstrato, sente a presença de um homem ao seu lado, esse homem simples, de voz mansa se senta ao seu lado e pergunta o que está acontecendo, o por que de todas aquelas lágrimas, gritos, desespero. Assim o rapaz começa a lhe contar tudo, em detalhes de seu sofrimento não deixa passar nada, a cada momento de dor revelado ele ia levantando sua cabeça, seu olhar e enxergando assim o homem que escutara tudo aquilo, no fim os dois se olharam, e o homem veio a pergunta-lhe outra coisa: Tu não me reconheces ?, o rapaz ainda triste e meio constrangido disse que não, não lembrava do seu rosto, barbado, de cabelos longos e sorriso esplendoroso, não, não lembrava, então sem exitar o homem vem a ser levantar e dizer: Eu sou o o caminho, a verdade e a luz, sou o filho do DEUS vivo. O rapaz pedindo perdão e não acreditando disse-lhe: Senhor, porque não te reconheci? Jesus lhe dando a mão respondeu: Porque só me contaste teus problemas e não me entregou nenhum deles. As lágrimas agora eram de alívio, pois o pior já avia passado e nada mais era escuro. Quando tudo se passou, dias depois, o rosto do rapaz me foi revelado, era eu, eu que não reconheci Jesus, e que em todos os problemas passados ele sempre esteve ali, escutando, tentando resolver e eu não o entregava nada, nada. Hoje, tudo em minha vida é dele, até o ar que respiro, só tenho a agradecer por tudo o que ele me traz, me faz, por tudo o que sou. Te amo senhor, eis aqui o teu servo, faz de mim o teu guerreiro porque tu já és e sempre serás o meu escudo.
Autenticidade.
Recomeço? Já possuo tantos que nem mais sei quantos, como e porque eles aconteceram. Sigo a sina da canção, o sonho do poema, as verdades desses textos, sigo o que me convém ao mesmo tempo que sigo teorias surreais, são bobagens, maravilhas, sombras, e solidão, é, sigo só. O errado, o certo, o que eles são ou que possam trazer, isso vem de minha concepção, pra mim o que é proibido se torna necessário, cabível, provocante e do mais, encantador. Gosto do verbo demonstrar : o que sinto, o que sei, o que entendo ou pareço entender, assim vou pelo impulso planejado, pela loucura sã e mais ainda pela noção inexistente. A distância, a quase perda ou o nunca realizável sempre me perseguem, entre confirmações e destroços eu me faço forte, finjo ser o que não sou, enfim, o lado bom talvez, é que eu consigo enxergar meiguices em tapas, agressões em suáveis beijos, e cá pra nós, eu conto aqui o que vem de dentro, do esquecido, do incapaz vivido e do jamais dito.
sexta-feira, 4 de março de 2011
Em teu sentido.
Como o Pierrot sente falta de sua Colombina, o darma toma conta de mim, junto com a saudade e o sentimento de perda temporária, vindo pra cá, olhando sempre pra trás, pra cada quilomêtro passado, a confirmação de te querer comigo fica cada vez mais forte, e pra falar a verdade voltaria tudo de novo, todas as horas pecorridas, só pra te buscar, seria mais fácil pra mim não continuar com esse sorriso que não é meu, não é de mim, não é nada. Se houver uma próxima, se ainda houver você, me promete que vem, me diz que não vai me deixar só, e faz com que eu não sinta que me perdi e que meu caminho só se faz colorido, com sentido, se eu estiver em tua direção, em tua vida.
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