quinta-feira, 24 de março de 2011

No invés do resto.

Na condição de ser normal é que não me mudo, sei lá, mas foi tanto trabalho, tantos detalhes, sub-julgados, concretos, quebrados, é, tantas opiniões certas ou não pra que eu chegasse onde estou, o que sou, pra que vim. Eu temo, temo a modificação do humano que ainda me resta, do que não quero ser, do que já fui, do que eu serei, enfim, atendi os meus pedidos, reorganizei planos e conversei por dias e meses com o espelho, refiz antigos erros, no mesmo tempo, em outros acertos, nenhuma lembrança nas altas horas do quase amanhecer, toda cidade em sono, me pego aqui, de luz e olhos acesos, na ausência de críticas, eu ergo meu mundo, recuso adaptar-me a regras que não são minhas e a uma pseudo liberdade obrigada. Expondo a sede de justiça, de viver em meio as minhas verdades, eu sigo até o fim, sem fazer cara feia, sem questionar, de fato, eu não, o que quero é a felicidade coletiva, o baixo ego, a alta satisfação e a existência do não existir, do adeus e do transforma-se, em alma, em pó, em flor. Sei bem, nem tudo é assim, mas por favor, deixa eu fingir, deixa eu curtir, deixa eu ser, deixa o que é.

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