Entro, mostro, pago, logo depois, olho com atenção e procuro um lugar meu, que as vezes nunca acho, entre o fone de ouvido e as conversas paralelas eu ouço um tanto que nem mais sei distinguir o que é musica do que é drama, verdade, gargalhada, buzina e mais uma parada que se desce, menos um companheiro. A cada casa passada, árvore seguida no olhar, eu me recordo e me inspiro para fatos planejados, tudo que já se foi, e como cada quilômetro à mais marcado ali, no relógio, no mais perto da chegada, eu me pego longe de onde saí, para onde vou? É, o mais obvio a ser dito, é que a confusão prevalece, o aperto já não é mais tão estranho, o que me falta é não escutar o motor de arranque de tempo em tempo, no apito, no chegar, eu me prendo numa espécie de corrimão, dou tchau aos amigos de viagem, e caminho pra longe do ônibus branco com listas azuis, de olhos e óleos, então, enfim, afinal, espero outra ida, de volta ao amanhã de cada dia.
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