quinta-feira, 28 de abril de 2011

O voltar do não ir.

Solto os pássaros, prendo as pipas, no primeiro ou segundo dia talvez, de março, abril ou maio, me largo em agonia, na noite do dia D, minha guerra interna, no altar de padres e plebeus, o rei sou eu, a rainha estar, no vácuo, aqui, aculá, me fazendo perguntas, questões de fatos, reais, subliminar em alto astral, de mim, de você, daquele, terceiro do plural. O acaso, a amiga que volta, em alegria, aos meus braços, em rua e vento, sopro e balão, me pego em contos, verdades, planos em vão, cerveja, vinho e água, me despeço, au revoir, no trem, em vagão particular, de história, verdades e paisagens que me fazem en-cantar. De óculos escuros, chapéu molhado, voltei pra casa, em festa, dança, sorriso e churrasco, de carne, peixe, e sentimentos estragados, o foco, a fé, voltei renovado, ao eu, ao antes, deixando para trás, só um gesto de rosto falso e um curto abraço.

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