domingo, 12 de junho de 2011

Vindo de dentro.


Era tudo feito de coisas banais, sempre o mesmo argumento do estar só, incompleto, o medo de se entregar, aquela coisa toda de esperar um tempo, quase assim, num bloqueio de felicidade talvez, um receio de amar. Os dias se iam, aquela dúvida esvaia-se como pó ao vento, desdenha de carinho, adeus de sofrer, e uma merda de sentimentalismo que me corrompe, que me vem forte, leve, lindo, é, tentei desistir de ti, mas isso só me vinha, quando não te via, os olhos sentiam falta, o coração não mais servia, mas tu veio, mais uma vez, tu me veio, me abraça, pois te quero, já sabem, te desejo, amada, chorona, sonho surreal e necessário. Esse dia é nosso, não em compromisso, não efetivo, mas no sentir, gosto de lágrima, escorrer de beijo, vamos tentar, falo baixinho no ouvido do teu coração: meu amor, vou te proteger, ei, repito que te amo, preciso de você e tua confissão, se fez naquele meu, nosso abraço, relaxa, sente, me empurra, agora sim, te tenho como nunca quis, mais que Helena, Eurídice e Pandora, receberás carinho e paixão, no enfim de ser seu, me entrego de vez ao teu conjunto de imagens, dois só, um não, aquele sim, minha princesa, minha deusa, meu colibri.

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