domingo, 5 de junho de 2011

Tudo aqui é real, feito dum mundo meu.


É feito de algo diferente, nos sentidos sem sentir, o composto, de grãos e pérolas, porcos, nada do convém, tudo no condiz, troco, esmola, alma e beijo duma meretriz, linda. Vem da danação de brados e bravos, viúvo solteiro, confuso, desajeitado. Um lugar de maravilhas, no invés do contrário, particular dos ingressos, em bom, no carro, o que está em falta, aberto e aceso, a placa, o letreiro e o cigarro, tudo em conjunto, sistemas, bola que rola, moça que dança, torta, séria, engraçada. Agora um mundo, de encantos e encontros, meu e de meus chegados, amigos, irmãos de escolha, mulher que me tem, me joga e me clama, como eu disse, é particular, é de inverso, mas de um todo meu e teu, um novo, velho atrás, ali quem vem, os convidados em três mil passos, cegos, alegres, surdos, ilesos, amados.

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