segunda-feira, 20 de junho de 2011

Do meu jeito.


Não me convença que eu desisto, o em vão, então, fingir, esquecer, e agora viver um conto de dois, é tudo meio bom, inteiro confuso, real, como imaginei, real. Acabo de abrir o guarda-roupa, e lá , só minhas coisas estavam, nada de mágico, eu sei, fui tolo em procurar um novo mundo, algo a mais, um piano, duas cartas, dez livros e nenhuma fada. Largo passo para três mudanças, familia nova, intruso, amigo, irmão, homem casado, guardado. Num instante vejo o sorrio do telefone, sua voz, meu ouvido, dedos, cerdas, tesão e desejo embutido, me dá a mão, um martelo pra bater, e acaso, aquele beijo, meu escondido. Concerto roupas e almas, lama talvez, cozinho teu juízo, o que não uso, fica pra quem quer, precisa, pobre capitão, o navio que afunda, futuro também, o presente é enfim, nem verdade, nem mentira, no meio, quer dizer, nada, nada por mim.

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