sábado, 4 de junho de 2011

Um outro, mesmo eu.

Escuta! Tum-tum, tum-tum, é, meu coração ainda bate, atrofia, não lavo, mancho, sinto um ritual, dez sentidos ou mais, minto, mito e desejo, sem poderes, eu te peço, me dá três motivos, quatro talvez, pra mudar, ser como o mundo quer, digo não pra mim, pro meu ego e meu trabalho, imensa jornada, treinei, dei um aval, aqui, o abilolado espírito escondido, se libertou de vez, forte, místico, mas que só pode conceder pouco, no muito de uma felicidade, a pequena parcela que tenho, me agrada, me satisfaz, não e fim, lado bom, maior que o ruim, jardim, apartamento e silêncio. Carinho e beijos, simples, acordado, e com amor ainda mais caro, mais leve, e raro, corro atrás de luvas novas, cortei a barba, fiz o cabelo e me apresentei no teatro municipal, mundial de rua, de roubo e erro, bailo, canto, entrei, um show, um só espectador. Meu bem, de outra pessoa, manhã de sol e geada, cama e banho, nada de nada, tudo, meu café, minha linda, meu pijama, não quero mais acordar, me faria e me faço ainda o melhor, sem graça, homem, menino, sorriso, alegria estranha, sem coisa alguma, sentido.

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