terça-feira, 28 de junho de 2011

Algo de bom, amar.

Um troco, trocado, me deste a garantia daquele amor tranquilo, sincero, real, e talvez abençoado, com sabor de furta mordida, nuca, seio, língua e segredo, em meio a tantas verdades minha mentira se fez, faz em mais, me negar em te querer, obter, comer e tragar, amar, casei. Existir e não se distrair, seguir um reta, algo morto, de bom, migalhas e desejos, nada de concreto, um sentimento, confuso, sério, solúvel e discreto no que inventa, pensa. É como aquele horóscopo que bate no igual do já vivido, abstrato e sorriso lindo, cigarro, café e água benta, minha santa e mais bela, ainda te amo como amanhã, numa dança, aquele refrão do samba capixaba é ouvido de longe, do não se ser, cria, sinta, sempre, encanta. As merdas que falo e sinto, são burrices quando ditas, mas são precisas, preciosas quando quero, te conquisto, tu me tem, te amo, em gargalo e dor, o futuro é seu, tanto meu, nossa casa, carro, livro, livres e de mãos dadas, vamos voar até o mais alto, e nunca mais, mais nunca, cairemos meu amor. 

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