terça-feira, 3 de maio de 2011

As soltas que me prendem.

Me perco entre as mesmas coisas e ruas, pegadas que se parecem com as minhas, eu às sigo, cego, surdo, magro lacaio. A indecência, a inocência e o ladrão que rouba ladrão, independente, nada que me faz, tudo que se é, meu e nosso, o santo oficio, festa de São Paulo, São João e Seu Ninguém, num sonho de Alquimista, tossir, gripar, estar,  vejo de longe o cardume e o balaio de peixes e pães, é real, é abstrato, da janela, do pôr do sol quadrado, Guantanamo de flores e borboletas, dose letal, normal, tempo certo, amor correto, contra mão e acidente, tua, minha, nossas conversas soltas e sérias, latas, litros, o céu ali, anjos aqui, o que fiz no que faço, no é preciso e desnecessário, eu amo, destruo, desisto, distraio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Divida seus carmas e palavras;