sábado, 14 de maio de 2011

Por ti e contigo.

Estive longe, inseguro, em cova de leões, barriga de baleia, o medo de sentir medo se fez mais forte, era como andar com uma simples vela na mão, em meio a um blackout, de nada adiantava, é sim, fiquei confuso, com frio, perdido. Ouvi falar dum tal alfa e omega, sei lá, achei melhor não me importar, deixei de canto, e me coloquei num lugar ainda mais distante, enfim, o ruim me veio, quedas e tormentos, e o único frescor que sentia, era das lágrimas salgadas e densas que caiam do meu rosto, foi aqui que tudo mudou, apelei para um ser; divino, supremo, um pai. Fechei os olhos, senti mãos, um colo a me afagar, tudo se foi, o molhado do meu rosto, secou, um calmo e acanhado sorriso, portas, se abriram, me vi no espelho de sua luz, uma chuva de bençãos caia sobre mim, a paz, o caminho, a vida, nele e por ele, foram entregues, e o cara confuso, agora, de fato, nunca mais, andará sozinho.

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