O vídeo passa, a vida em pausa, nada se estraga, no começo, inicio do lindo, era meio do real, um durante, hoje reclama de não lembrar, do antes, daquele sorriso que não volta mais, talvez um fim do que ser quer, vai lá saber, menina, mulher. É como um alvo de olhos claro, inveja, desejo, parecidos, iguais em diferentes estações, partida. Entrega as mãos, um pé, pede um colo, as vezes, um sumiço, concha, casa de pérola, casulo, borboleta rara, coitada, abre asas, rústica, singela, caçoa, inventa, escuta ali, a voz do seu homem, amada. Cor, aroma de café, leia o bilhete do adeus, cresça, mude, e ao mesmo tempo, negue, seja, o que é, como gosto, velho oeste, banquete de jornal, casa, escova, esperança. Na minoria dos detalhes, um coração que bate no mundo, se prende as algemas de alforria, abre, gira como vidro colorido, cilíndrica, e produzindo um numero desigual de imagens, me encanta, me pega, canto ela, em arranjo e estribilhos, no frio, a copa, te agasalho anjo, dobro de ti, minha sina, e te vejo em meu copo, teu corpo, descansar, negar, ouvir, amar, sentir.
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