Talvez tudo isso seja relativo, reciclável, um bocado de quase nada, um tudo vivido, agora, passado. Uma mistura, quem sabe uma formula, feita de segredos expostos em cartazes e outdoors na principal entrada duma megalópole, no interior do eu-lírico, breve real, é, sentido. Vale a pena dizer um adeus ou um até breve? É confuso não estar, não saber, e nem imaginar o que virá, de fato, a surpresa perde toda sua essência no antes do antes, do flash, do gravado, na tv, na pele, um contato e do mais, tudo, interligado. Era de ficção, mal contado, dito e desejado: meu Deus, rogo por ti, e em ti peço, traz ela para mim, faz com que ela me ame, e o resto se tornará barganhas de amor, de um sentimento letrado, escrito com sange, saliva, ponta do dedo e recados deixados na porta da geladeira, um bocado de momentos, lindos, mas nada ensaiado. Há quem diga que pareço ser centrado, só se o centro do mundo foi cortado logo após meu nascimento, o cordão umbilical não mais existe meu caro, hoje eu só sou um produto a ser vendido num sitema com sete vidas, um monstro, e talvez um gato, é o que dizem, sem ser verdade, pura verdade, mas dizem. Como se exclamava no dia que passou, vou findando, indo e dando tchau a chuva que além de linda destrói cidades inteiras, e bem assim, todo mundo é eu, batina, salão e garrafa peti, o meu par de oculos que me deixa vagamente longe do sol, só, longe de mim, sol. Não, não quero mais dizer que é o fim, porque tudo volta,e por falar nisso, esse tal de novo ta fungando aqui meu cangote, chamam, gritam, soltam fogos e antigos demônios, uma renovação, um perdão, perdido, um muito obrigado, vou te amar, um beijo, dois sorrisos, meu mais que abraço e assim, no ultimo de tantos blá-blá-blás, um novo, velho, longo, breve, recente ano, cheio de paz, saúde, e felicidade.
Att; O cara cheio de carmas e palavras para contar.