Cala tuas mãos, me beija com teu colo e me sente com os teus olhos, segue assim, me seguindo no segundo dos sete mares, quatro lagoas, duas gente, nós. Quero contigo, assistir um bom livro, ler aquele filme no resto da noite, quardar minhas roupas na geladeira, pentear meu cabelo com aquele microfone velho, no contrário do relógio, te esperar, rogar, jogar o tabuleiro, deixar os dados de lado. No amanhecer, vou me deitar ao teu lado e, em cima do céu, de lá, apontar e ver a grama, uma coisa, canto que me canta, alguém que chama, rima, re-ama no ser medido sem fazer, sem querer, contigo, sonhando, nada, além de amar, faz sentindo.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
sábado, 18 de agosto de 2012
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Ontem foi meio que estranho, o mesmo de sempre, mas diferente nesse meu jeito de sentir. Depois do banho, deitei na cama, e olhei para o lado, me afastei um pouco, fingindo que você ainda estava aqui, que antes eu não teria te mandado beijos, dado tchau e tudo mais, isso, esse mais que fez rir sozinho, te lembrando, me pegando ainda em tua compania. Nesse momento, eu me perguntei o porque desse meu sorriso, e a resposta, veio de relance, pois o você de mim, essa parte, esse pedaço que sempre fica, me faz sentir assim, rindo, seguindo e vivendo contigo, eternamente, bobamente, feliz.
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Um bocado de mim
Faz tempo que não digo nada por aqui, é chato não ter o que
pensar, viver do ócio não é tão bom quanto parece, já contei telhas e estrelas,
revi as noticias do mês, e decorei as falas do filmes, letras de músicas e
cordéis, mas essa merda de tempo não passa, se recusa a passar. A imaginação
vai a mil, dois ou três amigos, do mais surreais, eu me pego só em ter o meu
bem de sempre, aquela dos sonhos, do estar aqui comigo em alto e bobo tom, que,
do mais, nada é real, só os beijos, devaneios e sussurros do teu ego seco,
molhado em saliva, querido arroz de panela que ferve, e meu interter, é o
misturar do mesmo, com feijão, gargalhos e vento. Isso de lutar por uma utopia
de direitos, algo criado pela mente que mente, aos poucos, a verdade se vai, e
você, lá no meio dos tantos, se sente alguém de verdade, alguém a ser
respeitado e querido por muitos, mas não é bem assim, nunca é, o rodo serve para
puxar a água, os dedos que dedilham, e a minha boca, fala o que vem na mente
que mente mais uma vez, sem me enganar, me passaram o rodo, e eu nem vi, só
senti um que me disse a frase do dia: "tu é foda, tu é mais que
isso". Aquilo foi bom, talvez nem precisasse de tanto, mas foi bom, ouvir
uma frase besta, e se sentir livre estão mais ligados do que se possa imaginar,
é, eu sou muito mais do que tudo isso, do que um sistema, do que a crença, do
que os verbos, as leis, e os esporros, meio tonto, torto, eu sou mais do que se
fez, em qualquer lugar, ninguém se auto intitula, os outros que dizem, e se dizem,
deve de ter um algo de sério, deve dever ser óbvio, quer dizer, deveria dever o que se deve, mas para
mim, não há uniforme, o que é nudez, fim de mundo, fim de tarde, isso tudo que se destrói, comigo se torna um começo do
querer ser o meu eu mesmo, sem nada de novo de novo, e mais uma vez, outra vez, novo, não,
sem mudança, nem era para ser, como não foi, com esse tempo parado, sem lamento,
não fui quem era, mas depois do não, estou melhor como sou, sem ponto, sem
virgula, sem me vender, sem me roubar, só nesse etc e, tal, nesse bocado de mim.
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Só me resta, te, nos, amar
Eu sei, aqui é tudo meio igual, aceite os termos, é claro demais, eu sei, escrevo em mão, vão do quarto, em quatro mares, de tudo isso, do que é vindo de dentro, sem me despedir, esse nunca, o ser pra lá, um vem aqui, e deixa eu te beijar, meu coração mandou, um eu te amo de brinde, junto de provas e descasos, nesses rostos estranhos, em esquina, conversando, e agora, meus, teus planos se juntam, nos deixam mais perto, quero, ser cego, teu, bem. Eram três espaços, um buraco tampado com teu nome, gravado em vídeo e pele, selo da alma, nas estrelas do céu de tua boca, eu faço pedidos, aponto e rogo, por essas coisas de quem se apaixona e grita aos mais de mil cantos, contos. Meus passos agora não me deixam por trás, sem limites, não dá mais pra viver assim, o você de mim, me engole, e esses livros, discos, nos curte em lembranças do amanhã, no primeiro andar, décimo degrau, não descer, fica aqui nos meus braços e ouvir, as música que aqui crescem como um broto, cheio do teu escudo, escuto e canto em teu perfume de alecrim, que me faz sorrir, pensar e não mais ir. Me toquei nos teus toques, um segredo de formas, valorizar o teu sono e te esperar acordar aqui, ao, do meu lado, ouso, pago pra ver, presta atenção ou me compra uma dúzia de sorrisos, teus, pés e mãos, vem, te faço carinho. Depois quero, só quero, uma boa vida, vida boa, plantar os teus sonhos, e pela janela dos feriados, vou te olhar e ficar feliz, em dias de chuva, te esquentar, o sol aqui não vem, mas cá estou, em colo, nesse meu apetite de te amar que aumenta assim, num pedido em fresta, festa duma vida inteira, vem, me adoça, em mim maior, nosso lar, só me resta, te, nos, amar.
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Ficar, fico, fiquei, tou feliz e, vou sim, vou te amar
Tentei fingir afinidade, ser contrário ao ficar esperando, nesse jogo de saber, eu perdi o jeito, o paço, o juízo, e meus dotes, em forte não mais, pois o que antes era fácil, se foi, agora, até o ar me falta. As cordas do violão não mais me obedeciam, o som fora de mim, nada se aceitava, em primeira, segunda e quinta vez, marcha errada, obrigado em ser agradecido, sigo em frente por seguir os passos teus, é, a afinidade não mais era tão boa, amar se fazia em questão, em perdão, em querer, só amar. Me despedi da solidão, procurei o ar mais uma vez, visitei teu coração e por lá mesmo fiquei, atordoado, despedaçado pelo esforço feito, mas depois de romper teus muros, o nosso mundo agora está, faltou ar, cheguei cá. Tu mandou, mudou por mim, bom bom bom, e no fim, se eu pudesse mostrar o que eu ganhei com tudo isso, um flor, esse céu, nossos carinhos, segredos, beijo e beijo, sem formas, sem jeito e de mansinho, eu te esperei, agora aqui, cá está, sem ar, cá cheguei, vou ficar. Melhor, atenção de tocar em ti, em novas cordas, te escrevo em musica, e te faço meu ar, que não mais em faltar, vou sim bem, eu, tentar, ligar sempre, me deitar em chão, aja isso, esse tempo, sem assuntos, eu vou te acompanhar, entender, e ficar, fico, fiquei, tou feliz e, vou sim, vou te amar.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
P.S
Resolvi não titular esse texto pelo simples fato de não saber resumir um sentimento tão grande, algo que não se define, que não se limita e que só nós sentimos, do mais, meu bem, que todos vejam, o quão grande é tudo isso que nos tira o ar, o equilibrio e o mundo, nosso mundo, esse mundo de doses de melosidade e loucura, sentir por sentir, amar por ser você, enfim, feliz UM ANO DE NAMORO bebê, tudo de melhor pra nós dois.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Amor talvez, de certeza, amor
Era tudo meio turvo, mil futuros que não serviam, não eram de mim, nem para mim, um eu quase cego, louco, ruendo por unhas e versos, musicas de bar, pedidos, perdido em verbo. A capacidade, as garras e as cruzes, se esvaiam aos poucos, vindo dos cantos, montes, muitos desejos, nada de concerto, coisa mais firme, amor talvez, talvez amor. Metade de dois, um só, quase nada de cem anos, um mundo meu, nosso conto de reis, de réis. O isso foi mudado de forma leve, breve, nessa sociedade de dois, os quatros são sonhados em quarto, passar o tempo, fazer a reza, criar a comida, e tentar em carta, constuindo oito casas, conquistando um novo Império Romano. As sementes agora brotam, colorindo o quintal, os livros pendurados no varal, borboletas que ainda habitam meu estômago, e em coro, grilos que cantam, passáros bobos, batucam o telhado, dançando, comigo, festejam esse encanto de vida, boas novas, seja bem vinda, minha bela, de pele doce, história clara, deusa dos meus lábios, te rogo em delirios, vivo por teu sorrisos, amada, isso é amor,de certeza, é amor.
domingo, 27 de maio de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
Um quase Um
Um viver a mercê de tudo que vem do nosso mundo em cor, amor e amargo, o vem vindo vinho, que se chega de perto sem longe, não se ir, rir, sentar e rezar por mais pelejos, anseio de sentir saudade, vaidade que não se é, dela, bela, minha, ela. Uma junção de juntamente ser o mais, nada sem sentido, tudo num sentimento, que nunca será tão belo quanto isso posto, presto, perto da lua voar e não mais cair, ver em céu, sabor de mel, esse rosto livre, um nada, nossos meses de onze, aquele ouro, leve véu, em que amo, ando, amo, corro, canto. Dois de um, esse eu e tu, um nós ao nó, sem largar, sem querer menos, nas dez décadas que virão, ainda contigo, ainda assim, sei ainda somos e, vamos, sonhar com corpo, beijar com dedos, jogar ao vento o mar de rosas, nesse terço que tento, dizer de alma e berro: é, agora começara, o um quase um, desse nosso sentimento, lindo, único, eterno.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Esse meu, agora, nosso amor, nossos acertos vindos de longe, lembranças dum passado, dum estranho que se colocara em tua porta, insistindo, batendo palmas e pulsos por um pouco de atenção, sem motivos, sem razão, só amando. Um pouco de tudo, você de lá, de dentro do teu ego, o não me ouvir, não me sentir, beijos enviados em cartas, pregos que pesavam, nesse meu querer que chega em ti, em noite, um dia, na plena tarde, a moça, tu me veio, com um olhar pela fresta, ela me ri, eu te faço em festa, gargalho e crença, criança boba, desse-me uma chance, e eu te dei, isso, que chamo de vida.
sábado, 12 de maio de 2012
Em véspera, dia, e vida: te amo mãe
Tudo, num começo de dor, vindo de dentro, gerando o eu filho, brotando da alma, rasgando um ventre, vinte luzes, desse amor único, ela sorri, um primeiro de tantos, abraços, afagos, olhares sinceros, meigos, eternos. É como viajar por um universo inteiro, cheio de sonhos reais, e quedas abstratas, ela me segue, segurando minha mão, ela me apara, me protegendo, ela que só ela, sente o ruim, antes de mim, o mal já passara, essa ela aqui, mais uma vez, em proteção, divina mulher, conhece meus quereres, sem mais, fazendo mais e mais, no meio, meu mais, ela consegue ser o mais de todos os mares, martes, minha mais. O errar as vezes consome o filho que ela chama de seu, viver não é tão fácil, mas de fato, com os teus dizeres, rabiscos e contos, o certo dá lugar ao talvez, o breve fica para sempre, um bom, pode ser ótimo, e no fim, sem fim, o meu bonito, dá lugar ao nosso lindo. Dizer algo sem palavras é meio que complicado, é como cantar sem canção, mas como diria o poeta, "o amor na prática é sempre ao contrário" e sem explicar, usando meu sorriso e minhas lágrimas, eu me faço contrário, e digo que, em véspera, dia, e vida: te amo mãe.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Quantificando o que se sente, em segredo
Uma festa de dois, nossos, todos, aqueles truques que se juntam, o nunca pensar em sair, outra vida qualquer, jogando, tingido de vermelho, por tuas unhas, eu grudo, rebubino a mesma história mais de cinco, dez vezes, um cem de talvez, loucas manias, porções de dedos, tua dormência, tuas mentiras, gargalhadas e gritos, meus mimos, tudo no calor, mel, flor e flor. Segredos ditos em sonho, um prender de ar, na falta do querer mais, mais querer, se torna verbo colado, com nome de presente, o céu é o de menos, coube, cabe, vem, e vamos, pedir e ficar, aqui, assim, entre essas quatro letras feitas do prazer, um blues no inventar a parte, arte. O gostar e te chamar de deusa, num breve instante, animados, animais nos segundos, heresias colacadas em boca, um estar perto do fim desse começo, pois, no agora entre nós dois, se sente, sente, essa nossa força que ainda não parou, isso tudo que rola, que não quebra, e só nos faz, amar, amar, e mil vezes amar, meu amor.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Ter o ter, só, contigo
Entre tantos clichês do amor, eu me, te pego no novo, de novo, aqui, fascinado por esse jogo a dois, uma partida só de chegadas, charadas, devaneios e supresas, segundos beijos, único ser, ter. É como viver num ateliê, criando e recriando formas, gestos e dizeres, um nosso, agora, recém-nascido sentimento, colocado em prática, dois projetos sucintos, unidos por mãos e lábios, almas bobas, cegas e loucos amantes, antes, jamais vista, sentida. Ver de, no que veio, do meio da veia, de dentro do eco, ego, daquele verso, dos nossos olhos e dessas teses que tudo defendem, querem e vão no claro, acaso. Para que e para quem eu escrevo de fato não é o mais, mas a melhor, consequência dos segredos expostos nos manifestos populares, vindos dos reinos tão distantes, quanto quero perto, sem ter o ter, por estar em mim, esse caminho meu, seguindo o teu variado riso, meu amor, é vida, o que se é, contigo.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
É tudo claro demais, fácil como dois e dois são cinco, criado em cativeiro, domésticado, lidado como a vida em praias do norte, ventos do sul e poemas entre leste e oeste, só casos de casas que nunca caem, vibram e dançam, amam, querem o teu, nosso mundo que assim, somente se faz, por você estar, em todo, naquele lugar, que bate aqui, no meu peito.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
O menos se foi, deu adeus pra nunca mais, no mais, só mais, nesse nosso, mais e mais que sou teu, em trezentas formas e dias, meses, séculos e piscadas dos olhos, teus olhos de neon, invejados por fadas e anjos, amigos, amados, e por mim, bobo, viciado, sou, teu, teu, teu. A vida vive deitada ao meu lado, me beijando a cada amor novo, vindo dos teus lábios, esse amor, nosso amor de antes, inventado, criado por uma, ela, minha deusa, e que, no eu mortal, esse aprendiz de ti teme a perda dos teus meigos, dengos, choros e berros, aquilo vindo de dentro, por fora, em meio, meio de mim. Um dia, duas noites e oito décadas de nada servem, não são, nem vão, colocar-me junto ao teu belo, ser se ser, livro bom, de carne e cobre, me cobre, te cubro, de ouro e mar, por ti e contigo, meu bem, um sempre, teu sempre, em três de cem, um eu estar, te amar.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Sou - ser - sei
A urgência dos fatos se fez mais forte, por ali, no aculá daqui, eu fiz o que queria ver, aquilo que não se leêm em letras, tudo era corrido, transposto pelo sangue, negado em olhar, e agora, escrito, estreito. Deve de haver algum segredo por trás das folhas que caem no outono, elas, sem um aviso prévio, se fazem de mortas, de abrigos para tantos, um verbo posto, pago, e por mim entendido, no básico, o porque se coloca na presença, levantando a mão o mais alto possível só pra que visto de longe, eu, o chame. Talvez isso tudo seja sentimental demais para muitos, complexo, ou mais, chato, mas para mim, a verdadeira colocação, seria um escape, nos três angulos existentes, em meio a uma batalha pela conquista do Corredor Polonês, ou até mesmo na varanda de minha casa, essa feição abstrata, em colar naquele que não me ouve, se fazendo de cego, mudo, sentindo em mão, carne, nessa junção de palavras sem nexo, vendo, sigo, quero, aperto o play, seguro a onda e assim faço, o eu funcionante, que me escapo no só: sou, ser, sei.
sexta-feira, 23 de março de 2012
Amando, amar, amado
Te dei as cores, as mais fortes, com o dedo, tu, tão linda, me fez, de volta, em vento, o mundo agora meu colorido era um aonde, eu ia, sem radar, sem me achar, e sim, só me amando. Colocado em meio ao meio, eu me fiz em ciumes, mas ta tudo bem, sereno, em paz no estar, contigo, sem-tigo, e rindo, da vida, viver no fio da maldade, felicidade em noves fora, e sem caber, amar. Tudo e quase nada se abraçaram, um todo, outro lado de ser assim, preferir assim, juntinhos, os velhos desejos por cima de novos sonhos, fechando os olhos, me sente, em fé, de pé, mergulhando pelos muros do querer, você. Foram mil, cem, dois talvez, mas senta aqui, que eu te conto, meu coração é de todo um teu, não há nada que bata, diminua, aqui, o que sinto, por querer sentir, um par, sem divisão, me faço de novo teu, como fui, e ainda sou, mais uma vez, repito o ser, o sujeito, aquele, teu, só teu, amado.
segunda-feira, 19 de março de 2012
Foram dias e horas, o mais direto que se era, agora, não se entende, me pego lutando contra o místico, um cavalheiro templário, cavalgando em renas, procurando por seu nome, por dois filhos quase lançados no mercado, colocado em mãos santas, o mês nove de nossos sonhos, acabou de chegar, de me amar. Quando me alugo por alguns beijos teus, revelo a vontade, quão grande vontade, do credo, desse bobo tormento de te ter sempre por perto, nessa duzia de vidas inteiras, eu escolho o meio duma fração, três partes iguais, sementes que brotam por dentro do peito, nada demais. A mulher agora grita por meu nome, nas vozes vindas de dentro, eu escolhi, aprendi a escutá-la, e agora, os dias antes citados, se fazem, e ainda nos fazem, tudo, por, com e para ela: minha doce, louca, casada, amada nesses nove meses dum algo belo vivido, sentido, e assim, sonhado por uma eternidade, e por nós dois, não menos que desejado.
sexta-feira, 16 de março de 2012
terça-feira, 13 de março de 2012
Uma conversa para quem se ama
Jeito mole, coração burro, tanto ama, até que se fode. Talvez um novo ditado, meu de fato, mas em caso, velho lema da vida de muitos, de tantos, quase nenhum motivo qualquer, toda razão do mundo, relatos, lágrima, mudanças e ainda sim, do mesmo no antes, estou apaixonado. Acho que Shakespeare me entenderia, diria o que seria errado, e errado, amar em claro, não ter acertos, o pensar em esconder vem do medo, do medo de não se ter nem um pedação, de cabelo, de unha, aquela parte do peito, lábios secos, suor frio, dormência nos dedos, ó amada, ainda sim, meu medo. O eu saber já se foi, o nós ainda vive, e ao berço do romantismo se entrelaça em quânticos, verbos, tangos, mangos, boleros e esses deslizes de nossas tardes de domingo, querido, chato, amado fosse, sábado. Era um louco por ti no olhar, o sentado ali, esperando tua chegada, linda, branca, de pele mutala, por te amar, escrevo tais coisas, me inspiro, respiro você, pois dessa vida a dois, nada se faz tão tão tão, como ainda hoje, no amanhã, uma conversa para quem se ama, essa escolha, uma ainda forte, te querer e estar.
quarta-feira, 7 de março de 2012
Não quero mais tentar entender, deixo ir, isso aqui, essa paciência que nunca me coube, o tempo, ele, agora se tornara minha unica arma, desse jeito, só quero que, aja, agir, ser como deve ser, do mais, talvez o eu esteja louco, talvez, o eu, só queira um pouco de paz, voltar ao lado, no estranho, inverso, amada, ao belo e no há de fato, isso só assim se faz por que o nós, vem antes do resto.
segunda-feira, 5 de março de 2012
Só mais algo: escrito, do mesmo, desabafo, sentido
Nem sei mais por onde começo, é meio que confuso, abstrato de idéias, dia simples, porto feliz, cheio de sol e aplausos, entre o do mais, o que não era feito por força, agora, forçado é para se sair um bem, bom dito, alguns instantes de vida, que de nada tem o novo, disso ou daquilo, prefiro o não tido, sem haver, sem coragem, mais ainda, dançando a beira do abismo, embriagado, sorrindo, querendo. Pelo o que sei, talvez esse seja só mais um quase artigo cientifico, um pouco da musica de Chico, e mais, isso de nomes citados, fictícios, fez-se de minha senhora, dona da minha demora, do meu acaso e desse modismo que é amar, querer, e sei lá, mas o que vem, venha. Saber tocar, flauta e coração, e sim, assim do meio, desejar a mão da amada. Agora sem formalismo, com o motor ainda funcionando, eu tento chegar aos mais de cem por hora, finjo ser, faço figa, escolho por onde sei, mapa escrito na testa, no estreito das mãos, se você puder não, me olhe, me tenha, me ache, me cuide, me siga pelo seu cantar, pois no momento, eu só, escrevo, desabafo, me despeço, fico fora do foco e vou.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Coitada de minha alma, que vaga ao lado dos sonhos teus, boba é, pensando ela, que um dia, talvez na madrugada, irá causar algo, algo que se faça, sem cansar, procurar um meio, dois modos, milhões de medos, uma soma do mérito, pedido vindo de beijos, mergulhados na dependência dos teus atos, atores que no fim são ambos, do eu, da alma, e o sonhar, chega, vem, se colocando, conjugado, preso, ao verbo, ao nosso amar.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Um pesadelo tão real quanto um eu arrependido
Pela manhã, um tanto cedo demais, acordei, talvez meio confuso, tentei levantar, colocar os pés no chão, mas minhas forças não atendiam, nada se fez lógico naquele momento, o nascer do sol não estava como os dias que passaram, tempo seco, sem ar, eu estava ainda na cama, é, aquilo, isso tudo cada vez mais se tornara real. Voltar a dormir não era mais uma opção, beliscando-me, percebi que, bem aqui do lado, o pesadelo ainda estara vivo, então senti os ombros pesados, um desconforto vindo da nuca e acabado por entre meus lábios, quese no fim, esses meus olhos, provas do meu sofrimento, beiravam a cegueira, estavam inxados, sem brilho, os dedos da mão pareciam que na noite passada fora amputados, eu não mais os sentia, depois, no pior, veio a dor do peito, aquele rasgar interno, sem motivos claros, nada sólido, mas que logo, sem haver pausa na tal sensação de tortura, a breve lembrança chegou, aquela que me fez sentir o pior, o ultimo de todos os homens, pois em dia nosso, não te tratei como deveria, minha rainha, não estava sorrindo, e meu maior pecado foi fazê-la chorar naquele instante, essa merda de egoismo que me consome se juntara com o meu negar a pedir irrelevância e por isso, até agora, me renego, tento me justificar pelas lágrimas de arrependimento que já se foram, e por não quer mais saber de mal-me-quer, o eu Pierrot ainda chora pelo perdão seu, de você, minha Colombina, diminuido, palhaço, de joelhos, eu, em alto e sincero tom, só te peço, te rogo mil desculpas meu anjo, de qualquer forma, mil desculpas, mil desculpas.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Foi do acaso, uma demora válida, dois ou mil motivos, dependiam só de mim, do eu escrito, metido entre tantos devaneios, segredos, desejos, declarações, revoltas e várias doses de solidão, até um certo ponto final, de interrogação, e mais, do nada, um tudo que fosse simples, degradado e lindo. Acho que o capricho tomou conta dos meus dedos, tudo teclado e rabiscado pelos olhos era vindo de coisas tão banais, casuais para tantos, mas que para um aspirante a escritor como eu, isso de relatos, de cravos e rosas, e de poemas inteiros dentro duma frase, duma só palavra, de ser mais do que meu corpo mostra, uns poréns, e ela, uma lombra de virtudes que não existe, iluminado pelas poças d'agua benta, eu caminho por entre meus pecados e os perdões, dos santos, dos negros, e do meu bléfe que se faz a cada coisa aqui dita. São saias que saem de dentro do quarto sujo, são breves agradecimentos de tantos que me fazem elogios, que desdenham e que no final nem compram, não cospem, e por gostar disso, dizem que sou louco, cego, que cavo covas sem fundo, se inicio, no meu sentido, só se sabe o que é, quem perto, aqui do lado, grudado, comigo vive. O pouco que se tem vem do muito que não quis. As telhas são novas, os muros já estão reforçados, um liso piso, dois quartos, a sala, tudo isso visto como e quando se quer, a cidade pequena, entre o sul de Minas e o norte de Manaus, bem no meio do sorriso alheio, com prédios feitos do brilho das nove luas, e aqula fração de segundos que se pode querer voltar ao fim da Infinita Highway, perto de onde mora Nicanor, pois lá, A casa é sua, e eu, só quero ser como vocês. Isso tudo era para ser um só texto, e na verdade é, mas os que já passaram por aqui sabem que o verbo se faz por vários sujeitos, falo de amor como falo de guerra, é tudo muito relativo, repetido, chato e mais ainda, novo, sangrado e por muitos rejeitado, por minha amada, colocado em prática, por mim, não mais que bobas, doidas, curtas, mas as mais sinceras e duradouras palavras.
Obs: Depois de mais 365 dias escrevendo aqui, quero agradecer a todos que me fazem companhia, aos que me deram apoio para o pontapé inicial e em especial, a mulher que me serve de inpiração e que também faz o papel de moderadora do ENTRE CARMAS E PALAVRAS, Nayara Aires, obrigado meu anjo, sem você nada disso teria sentido, nada disso seria real, nada seria nada. Enfim, um parabéns não só ao escritor mas, aos mais de 17.900 motivos para que eu continue assim, deixando vocês a mercê do que sinto, vivo e talvez sonhe, mais uma vez, obrigado, muito, mas muito obrigado.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
O 'eu te amo' nosso de cada dia
Hoje, sem perceber, lembrei dos velhos tempos, do nosso fim de começo, daquela motivação desconhecida, vinda do meio, consumida pelas entranhas, e você meu anjo, com esse embaralhado de declarações improvisadas, retidas, o você, ali, do mesmo jeito de sempre, toda por fora, dentro de mim, colocada por cima dos meus sonhos e de timidez unica, pois de fato, bochechas avermelhadas e olhos voltados para o chão, mostram que, palavras por mais belas que sejam as vezes, assustam, retiram o ar, te colocam fora do tempo, saem da alma, da ponta da lingua, do medo e do ainda se estar querendo algo, alguém, enfim, sem fim, o meu desculpar se faz por ter sido assim, um lindo, breve, quase tudo exclamado, quase tudo. O simples já não era tão óbvio, tudo de nós se tornara complexo, difundido, certo, sincero, e de pernas curvadas, eu te reverenciava, do mais, não mais como nunca, não dito, é, meu bem, eu te desejara, sei disso porque já era claro que aquele frio na barriga, as dores no peito, o brilhar dos olhos, e um secar de boca, nada disso vinha do fisico, em instantâneo, tudo era feito de sintomas de uma "paixonite" aguda, um tipo sem cura, sem precedente, mas que no fim só teria controle, com três palavras tuas: eu te amo. Por mais que eu lembre de tudo passado, aquilo tudo chorado, gritado, dos nossos sorrisos, esse, isso, nada me faz falta, um todo novo, o nós tentando, criando essa tal felicidade, eu te conto em segredo que antes mesmo do teu dizeres, eu reafirmo para o mundo inteiro que, eu também, eu te amo, no hoje, amanhã e depois do depois, eu, também, te amo.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Olha lá, cá estou a desejar, ela, um ser que desvairadamente se faz lindo, que me invade, pelo canto da porta, entra como um vento forte, aquela brisa vinda do leste, que de nada passa com piedade, não se sente, por eu sentir, me apego ao jeito, peito, cobre e, me cubra de beijos, da alma, de leite. Entre nós, me diz: um par de sonhos serve, ou uma pá de sonhos ao teu lado seria melhor? De fato, o fardo de se, te amar, é essa merda de saudade que não sai de perto, fica por cima, ao lado, e pior, por dentro, pois voltando aos sonhos, na maioria das histórias mal contadas, só se viaja na mente, em, naquilo que convém, que se quer, espera, não não, não se tem. Sei que talvez muita coisa não venha, o suposto, suponho, exponho e ganho, com você nada é como pensado, na verdade nada realmente é, tudo meu, teu, faz de conta, dois contos de réis, algo de porcelana e de repente, ela começa a dançar bonito, um tango, o samba, vários passos e passáros, não sabia o que era aquilo, caindo em abismo de mão dadas com algúem tão meigo, tão isso para mim, e mais e mais eu a amava, como a amava. Nessa ultima junção, dois corpos por um inteiro, nem era mais eu, agora dara lugar ao nosso, aquela soma, o quadro da sala, os sorrisos, as velas, e que no fim, agora, somos noivos, casados, ardentes, amados.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
É do que se é feito, de nada, do nada
Não quero relatar o que aconteceu comigo, sério, não é nada de novo, tudo num belo, bobo e bêbado arco de flores que nascem aos montes, em ar e breve, por debaixo de cabelos, lápis, pontes. Sei que o que digo parece ser confuso, mas nada comparado ao vivido, sem mãos nem bolsos, sigo de pé, sigo seguido, sigo segundo as palavras que são pixadas nos muros e nas lentes dos óculos que não mais servem, para um cego que mendiga na esquina Time Square e literalmente, dorme, deita, treme bem, bem perto da boca de lobo. Talvez eu me queira longe, talvez eu grite por paz mundial, talvez eu escreva, só escreva, quem sabe eu ame, porque já amo, talvez eu tenha fome de ler em braille, e apenas BU! Ficar meio light, talvez eu tenha medos infantis, de sair a noite ou dos monstros que vivem no planalto, por trás da porta, em minha mente, na ponta dos dedos. Na verdade, o que eu quero passar, é dizer que o vagão ainda não passou, passei por uma dieta de algo passageiro idiota, tipo um "Ai se eu te pego", e o que eu quero, é tragar os momentos, mostrar que voltei depois de uns dias, duas horas, um ano, sei lá o que, quanto, sem resenhar, afirmando que o tempo nada se é se não for contato, cantado, sentido, dito e do mais, colocado no meio de nossos carmas e de minhas palavras.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Um setimo sentindo, vivendo eu, amando ela
Sendo o quarto numero primo, um numero natural que segue o seis e precede o oito, entre a quantidade de vidas exageradas, os anos de azar e a mais pura perfeição, eu me coloco por cima, ao lado, em meio meu, nossos, pecados capitais, virtudes terrenas, amor quanto, talvez divinas. No antigo e no moderno, atarefado, doido por um beijo, um bocado de maravilhas, manifesto das artes, dias de cinco semanas iguais, vividas e danadas, ainda sim, com agua na boca, desejada, por bocas de anjos que moram nas colinas de Lisboa, de Roma, dos sacramentos, beirando o rio, na casa de meus amores. Vamos casar, nos unir em pele e carne, deixar o que se diz, no que se mete na mente, minhas igrejas, todos os santos e essas velhas moças não sabem que, no fim do Mediterrâneo começa o mar Cáspio, entre dois há um, sentimento e concordância verbal, nos lábios e no fogo, o que, quem vem de dentro, saindo por trás da nuca, sentido do cheiro, nos bolsos, braços, olhos, palavras não ditas, cantadas por Nana Mizuki, menos e mais, noites desfiguradas, e o eu aqui, vivendo sete meses, sete sentidos, por e com, no ardor de se querer mais, um unico alguem, não mais que minha amada, eu e você, só, minha ela.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Me afasto de mim, do controle e do estrago que já foi dito, um homem feito, falta de respeito e de explicação, um só par, dois bobos e o juizo final, que não faz, nem sentindo, nem segundo, fico e canto, até clariar, sinto. Meu El Niño particular, me esquenta, que tormenta, um bom, meio beijo, e aquele breve calor, madruga em voz e leito, caminho de perdas, migalhas de algodão doce, um tudo sou, real, mesclado e abstrato, prometo, do jeito que for, preciso, é, eu preciso de ter, ser, teu. Só me trás na bagagem, longos, dias e vestidos, não me abrigo, te obrigo, lábios de pudor e batom, nosso querer, cheio de quereres teus, e uma diferença de tudo que temo, em, fora do comun, eu só não sei se sei, um pingo, duas chuvas, o eu demente, apaixonado, com você, no infinito, minha vida contente.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
domingo, 8 de janeiro de 2012
Amar contigo, gostar do resto
Gosto das conversas longas no meio da noite, ao meio dia, três horas inteiras. Gosto de abraços, sinceros, apertados, que no invés das lágrimas, dão lugar a falta de ar, ao conforto, aquele sossego. Gosto de sorrisos bobos, vindos da alma e deixados na mente, levados pelo vento como pétalas, lembrados na memória da pele. Gosto das palavras ditas em verbo, no mal do bem, depois do que se é ouvido, se sentir, não estar no antes. Gosto do gosto de beijos suados, depois do décimo, ainda sim o primeiro, o mais mais. Gosto de continuar sendo o amado, sendo feliz, o grato. Gosto do grudado, junto, um só, vinvendo colados. Gosto de afagos, do alguém desses, do estar e viver por, gosto dos nomes e sonhos, gosto dela na soma do nosso, gosto por querer, desejar, gostar, por ela ser, mas que no fim, sem fim, é só amar contigo, e gostar do resto.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
De tanto me prender ao nosso, ela me faz livre
De certa forma fui condenado, preso aos teus braços, uma chave feita, moldada em promessas e desejos, foi colocada no meu, em mim, e entregue, deixada de lado, por cima do peito, no canto da boca, o eu, se entregou aos sussurros de uma só vertente que é querer ainda mais errar o alvo, chegar perto, e sentir o porque, o do mais, mais. Me deram oitenta anos, uma vida quase não mais minha, uma divida paga, e depois eu estaria livre, de volta pro mundo, volta e meia, não mais quero ser como antes, essa prisão me fez bem, aqui dentro, sou bem mais livre do que lá fora, do que com outra, momentos de um ser, sereno, seremos. É o que sempre digo, nessas grades de amar, eu de fato quero estar, ser o rel, o detendo, aqui, lutar para não conter, contar, os dias que virão, dos comentários postados na pele, e por ultimo, dos filmes reais, vividos em Casa Blanca, sonetos de Shakespeare e essa essência dos nosso agrado, nesse nosso amor, que nos leve.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Um pouco do velho, numeros e muros, tantos quantos, quero muito, o nada, do berro que grito, marcinha de carnaval em becos claros, cheio de rosas, cheiro da espuma, do beijo. Deve haver sentido, deve também ao dono do bar no meio, do peito, do mundo, daquele verbo no passado do presente, no real, ser forte não vale, e ainda que futuro nada tenha, andar sozinho não é tão simples quanto parece, parecer, sentir, mentir e talvez, é, esquecer. Eu vou me reter, transmitir algo bem mais, não menos, sei lá, acabei de dar dois passos para tras, uma senssação proporcionada por um estado de alerta, um receio, mesmo que seja o certo, sacrificarei os erros, vou me adaptar ao feio, pé de coelho, falso espelho, força de pecados, um rosto de Narciso, algo não de mim, mas sim, só do alheio.
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